segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Alcoólicos Anônimos do Paraná completa 45 anos de existência.



Para comemorar os 45 anos de existência, os Alcoólicos Anônimos do Paraná realizaram no dia 21 de setembro as 19h30, uma reunião pública no Teatro da Reitoria em Curitiba. O evento contou com palestra do psiquiatra e especialista em alcoolismo, Dagoberto Hungria Requião, que falou sobre Amor e Gratidão.

Criação do AA no Paraná
Foi lá que o alcoólatra em tratamento soube que havia, na cidade de Blumenau, Santa Catarina, um grupo chamado Alcoólicos Anônimos, ideia trazida dos Estados Unidos por uma mulher chamada Charlote, cuja superação se deu com a ajuda de mais pessoas viciadas em álcool. O médico Djalma Braga, por sua vez, tentou criar um AA em Curitiba, mas não lhe foi permitido, já que abrir um destes grupos é cabível apenas a pessoas alcoólatras. Outra exigência é que o AA não seja anônimo, apesar de seus participantes serem. Braga foi, então, a São Paulo, e, por baixo da porta em que bateu, recebeu o endereço de duas pessoas. O primeiro cidadão que ele procurou era americano e se dizia alcoólatra solitário, que nunca frequentado reuniões. Já o outro residia em Piraquara, região metropolitana de Curitiba (RMC) e, coincidentemente, havia trabalhado com Amauri. Este sujeito, cujo nome não foi revelado, encontrou um jornal que continha o endereço do AA do Rio de Janeiro e, escrevendo para lá a fim de receber medicamentos, ganhou orientações. Foi quando o primeiro grupo de Alcoólicos Anônimos do Paraná – o Independência –  ganhou seus primeiros participantes e do qual Amauri assumiu o papel de coordenador. Mais tarde ele coordenaria também o do Cristo Rei.
Não era comum encontrar mulheres alcoólatras
Com relação ao cenário no mundo dos alcoólatras, Amauri relata que em outros tempos não era comum encontrar mulheres caídas pelas praças por conta de terem bebido demais e que, como forma de mascarar seus problemas, elas “diluíam o álcool com água, porque ela não podia sair beber em bar. Naquele tempo a garrafa de álcool era de vidro. Muitas até colocavam perfume para evitar o hálito”, relata o participante do AA.
Quanto à hora certa de se preocupar e parar de beber, Amauri comenta que o alcoolismo não é hereditário, mas genético, e que o cidadão deve pensar em interromper a bebida quando, em vez de beber no final de semana, ele já começa a procurar o álcool no meio da semana; ou quando aquele copo no final do dia começa a ser tomado no meio da tarde, por exemplo. Outra dica importante para quem tem dúvidas de quando acender o sinal amarelo é prestar atenção nas responsabilidades – quando família, trabalho e outros compromissos são trocados pela bebida, é hora de parar.
O que é o AA?
O AA é uma irmandade de homens e mulheres que compartilham suas experiências, forças e esperanças a fim de manter a sobriedade e ajudar os outros a se recuperarem do alcoolismo. A irmandade começou com seu primeiro grupo instalado no dia 5 de setembro de 1968 no Paraná. Atualmente existem 230 grupo de AA no Estado, sendo 90 em Curitiba, Região Metropolitana e Litoral. Informações e escritório de serviços pelo telefone 41 3222-2422. Site www.aapr.org.br e e-mail: aa@aapr.org.br
Em Antonina o AA está localizado na Av. Thiago Peixoto no Bairro do Batel atras do Antigo modulo policial.

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